segunda-feira, 5 de julho de 2010

'O garimpeiro de imagens' faz história


O senhor Osório Rodrigues de Moraes, 73 anos de idade, o 'Osorinho', faz da sua vida um instrumento pela preservação da natureza e cultura popular na região Sudoeste de Goiás, mais precisamente no município de Serranópolis, distante 370km de Goiânia, a Capital do Estado. Chamado de 'O garimpeiro de imagens' por quem o conhece, o documentarista está sempre ‘armado’ de uma câmera de vídeo nas mãos, filmando tudo o que vê pela frente, inclusive partos naturais de animais soltos pela vegetação do Cerrado, o bioma dominante em território goiano. No acervo de 50 arquivos de DVD feitos por ‘Osorinho’ tem festividades religiosas, festas na roça e realidades do meio ambiente, em trabalho que teve início no ano 2000. Foto: Sérgio Araújo

É o que é

“O talento voltou a ser valorizado e remunerado no Brasil como é mundo afora. Talvez ainda mais assustador é reconhecer que o Brasil não será mais dividido entre ricos e pobres, mas, sim, entre competentes e incompetentes. Os incompetentes que se cuidem”
Stephen Kanitz, em seu artigo 'O fim da incompetência'

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A vida brasileira é a sua arte


O trabalho da designer Adeguimar Arantes, bi-campeã do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, valoriza a cultura regional, o meio ambiente e questões sociais. De Caldas Novas (GO) para o mundo, Adeguimar lança coleção inspirada na vida afrobrasileira, baseada em projetos de etnodesenvolvimentos das comunidades remanescentes de quilombolas para mulheres e juventude negra no País. Com isso, a designer criou os ‘Bonecos Afro-Fiotinhos’, com o aproveitamento de recicláveis, como recortes de tecidos e fios de borracha, chamando a atenção para a ascendência africana no Brasil, que tem o segundo contingente mundial de negros, sendo 46% de sua gente. Saiba mais sobre o talento solidário de Adeguimar Arantes em Cidades - Edição 20, na reportagem 'Gritos em silêncio': www.revistacidades.com.br. Foto: Edmar Wellington.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Será que a educação não nota isso?

“O sistema de ‘dar’ notas está tão enraizado no nosso sistema educacional que nem percebemos mais suas nefastas conseqüências. Muitos alunos estudam para tirar boas ‘notas’, não para aprender o que é importante na vida. Depois de formados, entram em depressão, pois não entendem por que não arrumam um emprego apesar de terem tido excelentes ‘notas’ na faculdade”
Stephen Kanitz, em seu artigo ‘Vamos acabar com as notas’, no site www.kanitz.com

terça-feira, 30 de março de 2010

Eu não passo por cima de ninguém

"Eu uso cinto de segurança quando dirijo carro... Mas este é um 'problema' meu, né!? Eu dou seta quando vou virar à esquerda ou à direita, ou quando vou estacionar... Bom, este já não é um 'problema' apenas meu! Eu não abuso da velocidade, nem mesmo da minha vaidade... Eu respeito pedestres com 'suas' faixas clamando passagem. Eu não estaciono veículo em cima de calçadas ou em vaga para pessoas portadoras de alguma deficiência... Eu não avanço rótula como se ela fosse meu carrossel em um parque de diversões! Eu não faço ultrapassagens pela direita. Eu não buzino à toa, nem dou luz alta na traseira dos outros só para mostrar potência... Eu não ando na contramão da vida! Eu sou perfeito na rua? Eu? Eu não passo por cima de ninguém no trânsito..." Este é um um texto 'sonhado', que bom seria praticado.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fazendo o máximo com o mínimo


Aquela 'máxima' que alguns tentam imputar a brasileiros sem-terra como destruidores, mesmo que parte deles assim o façam, pode 'cair por terra abaixo', quando a gente visita assentamentos rurais no País. No Assentamento Albino Viera, no município de Jussara (GO), cerca de 50km da cidade, famílias agora donas de seus pedaços de chão, beneficiadas pela reforma agrária no Brasil, provam que é possível fazer diferente no campo da produção em pequenas propriedades rurais. A foto acima registra a vitória de José Carlos Pinto, 36 anos, que junto de sua esposa e duas filhas está recuperando uma nascente de água no Cerrado goiano. "Nossa renda familiar atual é pouco mais de um salário mínimo, mas investimos cerca de R$ 10 mil de nossas economias para trazer de volta a água, preciosa para a vida no planeta", afirma José Carlos. Foto de Edmar Wellington para a reportagem 'A terra tem dono', da Revista Cidades (Edição 49/Abril 2010): http://www.revistacidades.com.br/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ipasgo 'fecha as portas'

"Só tem vaga no dia..." A frase entre aspas é quase um 'bater a porta na cara' do brasileiro que procura atendimento médico no País, especialmente àquele que paga convênios públicos, como é o do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Em geral, o paciente nunca consegue marcar consulta imediata, sendo levado a pagar o procedimento particular ou retardar a resolução de seu problema. Ao chegar a uma clínica, por exemplo, o cidadão pode até achar agenda na mesma hora, mas, quando apresenta o 'carimbo na testa' Ipasgo, a 'desculpa' é quase sempre a mesma: "Só tem vaga no dia..." Não naquele dia!